quinta-feira, 9 de junho de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

 

Apostar na aprendizagem e no sucesso escolar dos alunos para prevenir a violência escolar é um bom negócio ....quer um bom conselho sobre a violência...nunca faça com os outros o que não queria que fizessem com você.

Quanto ao futuro


À medida que o problema se torna mais grave mais medidas punitivas vão ser assumidas. Claro que o problema da poluição de um rio não deve ser solucionado na foz, mas o mais próximo possível da nascente. Gastamos mais dinheiro a corrigir que a prevenir, gasta-se mais dinheiro na atenção à meia dúzia de alunos particularmente violenta que com os oitenta por cento que procura gostar e aprender na escola. É o absurdo da nossa sociedade pois preferimos gastar recursos e energias remediando problemas. O bem-estar dos alunos na escola é fundamental e se estão na escola e não aprendem, então começam a surgir problemas. Importa cuidar de uma forma consciente em iniciativas que favoreçam a convivência social dos alunos, mas isso pressupõe tempo e recursos, e estes andam na maioria das vezes a tentar apagar os fogos!

Significado da violência



A violência na escola pode reflectir um aluno com fraco desenvolvimento social e moral, um aluno pouco integrado nas normas sociais ou um aluno que no seio da família nunca aprendeu as regras mínimas da convivência social. Lógico que a escola aqui tem que informar, esclarecer e punir. Noutras situações, podemos ver que o caminho da violência escolar aparece trilhado por alunos que não conseguem na escola aprender e ter sucesso nas suas aprendizagens. Este aluno sente que a escola lhe é hostil e nessa altura, para defender a sua auto-estima, pode entrar nos caminhos da violência em relação aos colegas e aos próprios professores. Ambos os casos traduzem alunos violentos, mas na causa estão situações diferentes e a nossa actuação como educadores terá que ser distinta num e noutro caso.
Embora se fale mais na violência física, associada a comportamentos visíveis de agressão de mais fortes sobre alunos mais frágeis, importa que a escola não assume apenas essa forma de violência. Formas menos visíveis de violência existem e marcam as vítimas psicologicamente. Os professores devem estar atentos a formas mais ténues de violência pois ou se previnem tais situações ou é muito frequente que tais formas evoluam para comportamentos violentos cada vez mais acentuados e disruptivos em relação à ordem e à vida escolar. Por vezes, a simples desobediência ou o alheamento de um aluno face às tarefas escolares são já actos deliberados de indisciplina e de violência, e ou a escola actua de imediato ou passado uns meses tais comportamentos e atitudes assumiram formas de maior gravidade.
1. A violência escolar nos tempos de hoje

Hoje a violência escolar está na ordem do dia. É um dos problemas mais graves a que assistimos na escola, então nesta conferência analisámos os diferentes tipos de violência e salientei também, que alguns alunos se tornam violentos na escola à medida que a escola pouco ou nada lhes diz. Nessa altura podemos ler a violência de alguns alunos como uma reacção a um ambiente que não lhes é favorável, e como um comportamento de defesa da sua auto-estima. Se pensarmos nesses alunos, então importaria que a escola desenvolvesse competências de estudo e cognitivas de alunos de forma a favorecer o seu sucesso para que não se sentissem marginalizados na própria escola, e este é o desafio que nesta conferência o Doutor Leandro quis deixar aos professores e à escola

A violência chegou à escola: alunos agressivos uns com os outros.



Nas salas de aula respira-se o desânimo e a indisciplina. Isso é refletido em vandalismos, agressões físicas e verbais, rejeições, discriminações. O professor é tratado com desrespeito e descaso. Ordens e regras pouco são acatadas. Em algumas turmas, dar aulas tornou-se uma tortura. O respeito que se tinha pelo professor não é mais o mesmo. Casos de agressões físicas, ameças e humilhações a professores tornaram-se comuns, e são notícias em jornais nacionais e internacionais. Tornou-se corriqueiro ver um professor agredido e humilhado desistir da profissão. Até quando teremos de conviver com essa agressividade? Ainda estamos no mês de abril, mas veja quantas notícias de agressões a professores já foram manchete este ano.


Menino de 9 anos tenta agredir professora e é recolhido pelo Conselho Tutelar



Aluno teria agredido três funcionários em escolas no RS

VIOLÊNCIA - Até quando?



A agressividade é natural ao ser humano. Foi necessária à sua sobrevivência e defesa pessoal. Ela se manifestou em situações de riscos: ataques de animais, lutas corporais contra invasores, catástrofes... Com o passar dos séculos, a humanidade aprendeu a lidar com essa hostilidade, surgiram as regras para o bom convívio social. A educação foi elaborada. Nasceram as escolas, mas a família era a responsável pela educação dos filhos. O desenvolvimento tecnológico iniciou um caminho sem volta... Enquanto isso, na escola, o professor, era o detentor do saber e o aluno, pacífico ouvinte, recebia o conhecimento sem nada contestar.

Atualmente, as famílias pouco se encontram. Em casa, cada um tem seu horário de trabalho e estudo, os pais já não têm tanto tempo para o contato físico com os filhos. Muitas famílias estão desestruturadas pelo alcolismo, pela droga, pela violência doméstica, desagregação familiar, ausência de valores. O professor já não é o detentor do saber. A informação está em todas as partes: livros, revistas, jornais, cartazes, rádio, televisão, cinema, CD, DVD, INTERNET. Essa informação que chega em grande quantidade torna tudo muito fácil, não é preciso pensar, não é necessario esforço para assistir a um filme, ouvir uma música, navegar na INTERNET. A escola, apesar de ligada à rede mundial de não consegue acompanhar todos os avanços. Já não atrai grande parte dos alunos.
Este vÍdeo mostra violência entre  alunos e professores   {violência não}